Central de Inteligência do Cliente — Transformando dados fragmentados em decisões estratégicas na Arezzo
8 de ago. de 2025
Como permitir que usuários tenham sempre em mãos todos os documentos e números importantes para realizar tarefas burocráticas — de forma segura, prática e aceita por estabelecimentos — sem depender da versão física?
📈 Resultados e impacto
Eficiência: redução de 5–7 dias para 2–6 horas no tempo de criação de segmentos (–90%).
Autonomia: 80% das segmentações feitas pela equipe de marketing sem suporte da TI.
Performance de campanhas: +25% na taxa de abertura de emails, +35% de cliques e +18% de conversão.
Adoção: 100% da equipe de marketing usando a ferramenta em até 3 meses após o lançamento.
Satisfação: feedback unânime de que a plataforma “devolve tempo para o trabalho estratégico”.
Papel: Senior Product Designer — liderança end-to-end (pesquisa, IA, prototipagem, validação e handoff).
Escopo: Produto de dados B2B2C, integrando múltiplas fontes (CRM, e-commerce, marketing e analytics) para equipes de marketing.
Colaboração: Marketing, TI, BI, engenharia de dados e stakeholders executivos.
1) Contexto do Desafio
Sobre o quê é o projeto?
Uma plataforma de inteligência de cliente que consolida dados de múltiplas fontes (CRM, e-commerce, automação de marketing, analytics) e permite segmentação inteligente, insights contextuais e ativação rápida de campanhas — tudo em um só lugar, com feedback em tempo real.

Quem é o cliente?
Arezzo (varejo de moda/calçados). Ecossistema omnichannel de alta complexidade, grande volume de dados e operações multicanal (lojas físicas, e-commerce, marketplaces, redes sociais).
Quem é o usuário?
Equipes de Marketing/CRM/BI, com persona principal: Ana, analista sênior de marketing que antes dependia de TI para extrair, higienizar e cruzar dados em planilhas, num ciclo lento e sujeito a erros.
Qual é o objetivo do usuário?
Criar segmentos precisos rapidamente.
Testar hipóteses em tempo real (tamanho, perfil, propensão).
Ativar e monitorar campanhas sem retrabalho.
Colaborar e compartilhar aprendizados com o time.
Qual é o papel e seu plano?
Papel: Senior Product & UX/UI Designer (end-to-end).
Plano em 4 frentes:
Descoberta e alinhamento: entrevistas, jornada negativa, requisitos de negócio, riscos de dados.
Arquitetura da informação & sistema de design: estrutura por níveis (Dashboard → Segmentação → Análise → Ativação → Monitoramento) + design system escalável.
Prototipação e validação: wireframes → protótipos de alta fidelidade → testes moderados e não-moderados → iterações (templates inteligentes, painéis flexíveis, glossário).
Entrega & escala: handoff detalhado, governança de componentes, integração com stack (CRM/automação/BI), métricas e roadmap (IA/automação).
2) Racional do Processo
Why (por que)
Dores-chave: silos de dados, dependência de TI, segmentação lenta (5–7 dias), perda de timing em campanhas sazonais.
Tese de produto: colocar o poder analítico nas mãos do Marketing, reduzindo o custo cognitivo e o tempo de decisão com feedback imediato e insights contextuais.

Who (para quem)
Analistas e gestores de Marketing/CRM.
Necessidades distintas de profundidade: de usuários ocasionais (templates) a power users (lógica booleana avançada, painéis customizáveis).
When/Where (quando/onde)
Uso diário para campanhas recorrentes, janelas promocionais e análises ad-hoc.
Desktop como principal; suporte simplificado em tablet para reuniões.
What (o que foi projetado)
Segmentação visual (drag-and-drop) com conectores AND/OR e impacto do filtro em tempo real (tamanho e perfil).
Templates inteligentes (Clientes de Alto Valor, Inativos, Recentes etc.).
Insights contextuais automáticos (tendências, YoY, afinidade por categoria/canal).
Visualizações: jornadas, mapas de calor geográficos, distribuição demográfica/comportamental.
Colaboração: compartilhar segmentações, comentar análises, versionar.
Ativação & monitoramento: exportação compatível com ferramentas de campanha + fechamento de loop (performance).
How (como foi concebido)
Pesquisa e co-design: entrevistas em profundidade, card sorting para validar IA (Information Architecture), benchmark de BI/CRM.
IA & UI: metáfora de “receita” (ingredientes = filtros), estados de sistema claros (hover/focus/loading/error), tipografia Roboto, paleta com hierarquia de ações (navy/azul médio/verde para sucesso).
Painéis flexíveis: o usuário escolhe as visualizações e as organiza lado a lado; reduz “page switching”.
Linguagem de negócio: glossário substitui jargões técnicos (“consulta/segmento/afinidade” no lugar de termos de banco de dados).
Desempenho: pré-agregações, cache e estimativas para queries complexas; distinção visual entre valores estimados e exatos.
Acessibilidade produtiva: foco de teclado, contraste e escalabilidade responsiva mínima para reuniões em tablets.

3) Resultado dos Testes
Como foram os testes do protótipo
Moderados com analistas da Arezzo (tarefas: criar segmento, comparar períodos, exportar e ativar).
Não-moderados com usuários de empresas similares (fluência na metáfora de “receita” e entendimento de lógica booleana).
Sessões de co-design com stakeholders para alinhar semântica de negócios e rituais de colaboração.
Nota: O texto original não traz o n exato de participantes por método. Não tenho informações suficientes para concluir essa tarefa com segurança quanto ao tamanho de amostra. Mantive a análise focada em achados qualitativos e métricas pós-lançamento.


Há melhorias detectadas?
Sim, três frentes principais:
Onboarding de complexidade: usuários pediam “por onde começo?”.
Solução: Templates inteligentes, exemplos guiados e “ações rápidas” no dashboard.
Contexto do dado: números sem referência eram pouco acionáveis.
Solução: Insights contextuais (YoY, variações, benchmarks internos, afinidades).
Ruptura cognitiva entre visualizações: alternância de páginas quebrava o raciocínio comparativo.
Solução: Painéis flexíveis e layout side-by-side de análises demográficas, comportamentais e geográficas.
Como vocês resolveram?
Iteração rápida (wireframe → protótipo → teste → ajuste).
Design tokens e componentes versionados para acelerar ajustes.
Alinhamento cross-funcional (Marketing/BI/Eng. de Dados) para fechar o loop de ativação e mensuração.
Quais são as métricas de sucesso?
Eficiência operacional: criação de segmentos de 5–7 dias → 2–6 horas (–90%).
Autonomia do Marketing: 80% das segmentações sem dependência de TI.
Performance de campanhas: +25% open rate, +35% CTR, +18% conversão.
Adoção: 100% do time de marketing em até 3 meses.
Satisfação qualitativa: percepção de “tempo devolvido” ao trabalho estratégico e confiança nos insights.
Conclusão executiva
Ao reduzir complexidade visível e aumentar contexto e feedback imediato, a Central elevou a maturidade analítica do Marketing e converteu dados em decisões. O resultado foi uma combinação rara de velocidade, autonomia e relevância de campanha — com impacto direto em receita e eficiência.

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